quinta-feira, 16 de novembro de 2006
DOMINGO CHUVOSO
Quando a chuva cai numa noite de domingo
Sua lembrança me faz rolar no travesseiro
Na penumbra do quarto
Os mosquitos são a única companhia
Não consigo dormir
Por causa do receio e da agonia
De levantar cedo
Na luz de um outro dia
De vez em quando vem alguma esperança de mudança
Mas isso só enquanto estou sonhando, depois de acordado
Vejo tudo de novo, lado a lado
Imovél como se nunca tivesse sido violado
Inviolável mesmo é essa escravidão pela vida
E por um pouco de amor, mesmo que às vezes não correspondido
Sentimento não corropido
E sempre escondido em mim mesmo
À vezes em dia de harmonia
Lembro-me dos momentos de euforia
E vejo que voce sempre estava lá
Como protagonista de tal alegria
Mas se a chuva para
E os mosquitos resolvem dar uma trégua
O sono me ampara
E posso me despojar das lembranças
À luz de um outro dia deveria ser um bom sinal
Deveria, se não fosse tão mal
Sair do achonchego do lar
E viajar para o ofício
De novo em casa as energias se refazem
O ânimo melhora um pouco
Para perder tudo isto
No outro dia cedo
No final de semana vagar
Pelas ruas e avenidas da solidão
Sem querer despertar compaixão
Apenas querendo reencontrar alguma antiga paixão
Sem maldade
Apenas por sincera saudade
E pelo fato de estar sozinho
Sonhando com alguma beldade
Lucas Ribeiro
Pintangui, maio de 2001
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4 comentários:
gostei do poema ^^
falei bem assim?hahahaha falei o q sei...Disparates regionais são o máximo! =D
Bjussssssssssssss
Celle
Passei só pra dar um OI!
Já vou...
**Bjs!**
Bom fim de semana!
Ahhhhh...
Eu t linkei!!!
É sempre bom mostrar às pessoas seu devido valor ^^ e vc despertar sim esse tipo de sentimento em alguém, só não achou alguém intenso ou corajoso o suficiente para declarar-se sem medo de ser mal compreendido!
Bjussssss
Celle ^^
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